quarta-feira, 28 de março de 2012

Páscoa



Páscoa (do hebraico Pessach) significa passagem. É uma grande festa cristã para nós, é a maior e a mais importante festa. Reunimo-nos como povo de Deus para celebrarmos a Ressurreição de Jesus Cristo, Sua vitória sobre a morte e Sua passagem transformadora em nossa vida.

O Tempo Pascal compreende cinquenta dias a partir do domingo da Ressurreição até o domingo de Pentecostes, vividos e celebrados com grande júbilo, como se fosse um só e único dia festivo, como um grande domingo. A Páscoa é o centro do Ano Litúrgico e de toda a vida da Igreja. Celebrá-la é celebrar a obra da redenção humana e da glorificação de Deus que Cristo realizou quando, morrendo, destruiu a morte; e ressuscitando, renovou a nossa vida.

Foi com a intenção de celebrar a Páscoa de Cristo que, desde os primórdios do Cristianismo, os cristãos foram organizando esta bela festa. Mas a partir de muitas propagandas midiáticas e de muitos outros costumes da nossa sociedade, vemos, sem dúvidas, que essa bela intenção foi se perdendo. Para muitos a Páscoa virou sinônimo de um "feriadão" ao lado de muitos outros feriadões, com o único objetivo de quebrar a monotonia da vida; com intenções e modos que não expressam os reais valores e sentidos da grande festa que é a Páscoa.

Em muitas casas, a Páscoa é vivida de forma paganizada e estragada pelas bebidas e orgias desse mundo, sem um mínimo de senso religioso ou moral; ou como um mero folclore, um mero tempo para viajar, comer chocolates e descansar de suas fadigas. Assim, um tempo que nasceu para construir laços familiares e renovar a nossa sociedade com valores perenes, acaba não atingindo o seu objetivo.

As confraternizações, os alimentos específicos e muitos outros costumes são importantes e nos ajudam a celebrar a Páscoa, mas não podem nos desviar do seu principal e essencial sentido. Hoje, temos uma geração que não entende nada do verdadeiro sentido da Páscoa, mas devemos celebrá-la bem – nós que não nos fechamos às suas origens e sabemos que ela é mais do que um "feriadão"; é uma "grande semana" na qual vivenciamos os mistérios da vida de Cristo e os mistérios da nossa própria vida.

Todos nós cristãos devemos, hoje, nos comprometer em nos mantermos fiéis às nossas origens e celebrarmos o sentido original, belo e profundo da nossa maravilhosa festa, que é a celebração da Ressurreição do Senhor. Que nossas boas obras e nossas vozes, em cada canto das nossas cidades, possam levar a alegria do Ressuscitado; sobretudo aos pobres, doentes, distanciados e a todas as pessoas, pois são amadas pelo Pai.

Irradiemos ao nosso redor a esperança e a certeza da presença de Cristo Ressuscitado. Que se encha nosso olhar de luz, como os das mulheres que viram o sepulcro vazio e o Filho de Deus ressuscitado (Mt 28). Que possamos também nós, numa só fé, exclamar como elas “o Senhor Ressuscitou, aleluia”.

Pe Geraldinho - Com. Canção Nova

Domingo de Ramos



Entenda o significado do Domingo de Ramos 

O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus agitando seus ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória: "Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas".
Os ramos apresentados pelo povo nos remetem ao sacramento do batismo, por intermédio do qual nos tornamos filhos de Deus e responsáveis pela missão da nossa Igreja. E o ato de levarmos os ramos para casa nos lembra que estamos unidos a Cristo na luta pela salvação do mundo.
A Procissão de Ramos tem como objetivo apresentar a peregrinação que cada cristão realiza sobre a Terra buscando a vida eterna ao lado do Senhor. Esse ato nos faz relembrar que somos peregrinos neste mundo e que o céu é o lugar de onde viemos e para onde devemos voltar.
Por fim, a Santa Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Jesus: Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos nas mãos dos soldados na casa de Anãs, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do homem cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, o diálogo d'Ele com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.
O Mestre nos ensina com fatos e exemplos que o Seu Reino, de fato, não é deste mundo. Que Ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar um inimigo muito pior e invisível, o pecado. E para isso é preciso se imolar; aceitar a Paixão, passar pela morte para destruí-la; perder a vida para ganhá-la.

Professor Felipe Aquino

Semana Santa

Com a celebração do Domingo de Ramos teve início a Semana Santa, que culmina com o Domingo de Páscoa. Trata-se do tempo litúrgico mais importante na Igreja, pois, através da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, se tornou pleno o Mistério da Salvação.

Pelas ruas de Jerusalém, aclamado com ramos, Jesus entra triunfante. É o dia que ficou conhecido como Domingo de Ramos. Dias depois, o clamor muda de tom e os gritos se fazem ouvir.

Ele veio para que os homens sejam salvos e a vitória chega ao cume na Ressurreição, na festa da Páscoa. Há dois milênios, este fatos são atualizados e recordados através da Semana Santa, chamada "Semana Maior".   

A Quaresma é um tempo de preparação para este tempo litúrgico, que culmina no domingo de Páscoa. Segundo os evangelhos, a crucificação e morte de Jesus Cristo aconteceram durante a Páscoa dos judeus. Uma celebração que tem origens mais antigas do que a libertação do Egito. 

O povo de Israel adotou esta tradição existente na Palestina e, após a saída do Egito, foi dado um novo sentido à Páscoa. A Pessach, Páscoa em hebraico, significa "passagem", ou seja, passagem da escravidão do Egito para a libertação do povo de Israel.
A tradição cristã assumiu a data como a vitória de Jesus sobre a morte. Os modos de recordar o mistério da Paixão de Cristo passaram por mudanças ao longo dos séculos, chegando à forma litúrgica atual. Porém, toda beleza e profundidade corrrem risco de uma interpretação superficial, afirma o especialista em História da Igreja, Padre Flávio Cavalca de Castro.  

Basta a pornografia na tv!



Zapear é o ato de trocar constantemente de canal com o objetivo de encontrar a melhor programação ou atração - é assim que os especialistas definem esse atividade que já virou parte da rotina diária dos jovens de hoje.
E quanto mais Zapeamos, menos conteúdo útil a gente acha, porque o programa que dá audiência, não é o que dá conhecimento. A grande massa só quer consumir programação que tenha insinuação de sexo, palavrões, brigas e confusões e é isso que as emissoras “preocupadas com o bem estar do público” produzem para empurrar em cima da audiência. Todo tipo de conteúdo de qualidade é deixado de lado em nome do “entretenimento barato”.
É só da uma zapeada rápida para ver que a programação da tv só tem uma preocupação: Dar lucro. Enquanto o público tiver preguiça de pensar, a programação sempre será feita subestimando a inteligência do público.

Jesus é o Salvador crede nele!



Em nossa igreja mãe, temos determinadas datas que nos levam a aumentar um pouquinho mais a nossa intimidade com Deus, a exemplo do Natal, onde as famílias se reúnem em torno do altar para celebrar a memória do nascimento do nosso Senhor Jesus Cristo. 
Outro exemplo de data que nos aproxima muito do nosso Deus é a Quarta-feira de cinzas. Nesta data, nós católicos somos convidados a durante 40 dias sair um pouquinho da nossa “zona de conforto” e modificar alguns hábitos não tão interessantes.

Durante a quaresma, relembramos os quarenta dias em que Jesus ficou em completa oração no deserto, sendo assim tentado pelo mal.

A experiência do deserto nos faz refletir sobre a possibilidade do espírito ser mais forte do que a carne, ou seja, nos demonstra que somos mais fortes do que os nossos desejos, somos os senhores de nossas ações e não somos dominados pelos impulsos.

Leva-nos a dizer “Bebida, sou eu que te domino e não você que manda em mim”, “Sexo, você não tem nenhum poder sobre mim, pois eu que comando os meus desejos”, “Pecado da língua (calúnia/injúria/difamação) vocês não podem comigo, pois sou mais forte do que vocês”. O deserto nos faz dar valor àquelas coisas que para nós eram meros “automatismos”, pois como tive a oportunidade de comentar certa vez em um texto, damos valor àquilo que perdemos.
Ora, a sociedade hoje não costuma mais amar as coisas, as pessoas, não amam o desenvolver da caminhada, pois fazemos tudo de forma automática, comemos e bebemos de forma automática, conversamos com os outros de forma automática, não dando valor às experiências que estas práticas podem nos fazer, nos tornamos verdadeiras marionetes que deixam a vida nos levar, sem termos controle ou discernimento em nossas ações, nos tornando assim prezas fáceis para o inimigo, preferimos, pois, os atalhos das coisas, não preparamos nossa comida, temos o “fast food”, não lemos um livro, preferimos o resumo, não queremos o namoro santo, mas sim antecipar as experiências do casamento.

Por isso o Senhor Jesus aceitou a experiência do Deserto, para nos mostrar que a única forma de vencer o mal é a oração, a perseverança. É valorizar as etapas, pois ele estava se preparando para a sua Paixão, Morte e Ressurreição. Jesus como verdadeiro Deus não necessitava do deserto, mas como verdadeiro homem, precisava dominar os impulsos que nós “homens” temos que suportar.

O Deserto nos dá uma grande lição, qual seja, nos conhecer melhor, conhecer nossos limites, conhecer a força que temos, até onde vai a nossa perseverança e onde podemos chegar com as orações. O deserto nos remete a um local onde não temos grandes mordomias, mas sim um lugar onde devemos conhecer a força que possuímos para vencê-lo, nos leva a analisar os passos que daremos, pois senão nunca conseguiremos atravessá-lo, devido o sol forte, a falta de água e de sombra, mas se conseguimos transpô-lo, teremos certamente uma linda relva esperando e assim seremos mais fortes do nunca.

Desta forma, vivamos a quaresma plenamente, não façamos do sinal da cruz traçado em nossa testa um mero simbolismo de fé, mas sim um desejo incomparável de mudança.

CONVERTEI-VOS E CREDE NO EVANGELHO.