domingo, 9 de dezembro de 2012

10 CONSELHOS DE BENTO XVI AOS JOVENS



 1) Conversar com Deus

“Algum de vós poderia talvez identificar-se
com a descrição que Edith Stein
fez da sua própria adolescência,ela, que viveu depois no 
Carmelo de Colônia: “Tinha perdido consciente e deliberadamente 
o costume de rezar”. Durante estes dias (de Jornada Mundial da Juventude) 
podereis recuperar a experiência vibrante da oração como diálogo 
com Deus, porque sabemos que nos ama e, a quem, por sua vez, queremos amar”.
2) Contar-lhe as penas e alegrias
“Abri o vosso coração a Deus. Deixai-vos surpreender por Cristo. Dai-lhe
o ‘direito de vos falar’ durante estes dias. Abri as portas da vossa
liberdade ao seu amor misericordioso. Apresentai as vossas alegrias e
as vossas penas a Cristo, deixando que ele ilumine com a sua luz a vossa 
mente e toque com a sua graça o vosso coração.
3) Não desconfiar de Cristo
“Queridos jovens, a felicidade que buscais, a felicidade que tendes o
direito de saborear, tem um nome, um rosto: o de Jesus de Nazaré, oculto
na Eucaristia. Só ele dá plenitude de vida à humanidade. Dizei, com Maria, 
o vosso ‘sim’ ao Deus que quer entregar-se a vós. Repito-vos hoje o que
disse no princípio de meu pontificado: Quem deixa entrar Cristo na 
sua vida não perde nada, nada, absolutamente nada do que faz a 
vida livre, bela e grande. Não! Só com esta amizade se abrem de par em 
par as portas da vida. Só com esta amizade se abrem realmente as 
grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade
experimentamos o que é belo e o que nos liberta. Estai plenamente convencidos: 
Cristo não tira nada do que há de formoso e grande em vós, mas leva tudo à 
perfeição para a glória de Deus, a felicidade dos homens e a salvação do mundo”.
4) Estar alegres: querer ser santos
“Para além das vocações de consagração especial,
está a vocação própria de todo o batizado: também
 é esta uma vocação que aponta para um ‘alto grau’
da vida cristã ordinária, expressa na santidade. Quando
encontramos Jesus e acolhemos o seu Evangelho, a
vida muda e somos impelidos a comunicar aos outros a
experiência própria (…). A Igreja necessita de 
santos. Todos estamos chamados à santidade, e 
só os santos podem renovar a humanidade
Convido-vos a que vos esforceis nestes dias por servir
 sem reservas a Cristo, custe o que custar.
O encontro com Jesus Cristo vos permitirá apreciar 
interiormente a alegria da sua presença viva e vivificante, 
para testemunhá-la depois no vosso ambiente”.
5) Deus: tema de conversa com os amigos
“São tantos os nossos companheiros que ainda não
conhecem o amor de Deus, ou procuram encher
o coração com sucedâneos insignificantes.
Portanto, é urgente ser testemunhos do amor que
se contempla em Cristo. Queridos jovens, 
a Igreja necessita autênticos testemunhos
para a nova evangelização: homens e mulheres
cuja vida tenha sido transformada pelo encontro
 com Jesus; homens e mulheres capazes 
de comunicar esta experiência aos outros”.


6) No Domingo, ir à Missa
“Não vos deixeis dissuadir de participar na Eucaristia dominical e ajudai
também os outros a descobri-la. Certamente, para que dela emane
a alegria que necessitamos, devemos aprender a compreendê-la cada
 vez mais profundamente, devemos aprender a amá-la. Comprometamo-nos
com isso, vale a pena! Descubramos a íntima riqueza da liturgia da Igreja e a
sua verdadeira grandeza: não somos os que fazemos uma festa para nós,
mas, pelo contrário, é o próprio Deus vivo que prepara uma festa para nós.
Com o amor à Eucaristia redescobrireis também o sacramento da Reconciliação,
no qual a bondade misericordiosa de Deus permite sempre que a nossa vida
comece novamente”.
7) Demonstrar que Deus não é triste
“Quem descobriu Cristo deve levar os outros para ele. Uma grande alegria
não se pode guardar para si mesmo. É necessário transmiti-la. Em numerosas
partes do mundo existe hoje um estranho esquecimento de Deus. Parece
que tudo anda igualmente sem ele. Mas ao mesmo tempo existe também um
sentimento de frustração, de insatisfação de tudo e de todos. Dá vontade de
exclamar: Não é possível que a vida seja assim! Verdadeiramente não”.
8) Conhecer a fé
“Ajudai os homens a descobrir a verdadeira estrela que nos indica o
caminho: Jesus Cristo. Tratemos, nós mesmos, de conhecê-lo cada vez
melhor para poder conduzir também os outros, de modo convincente, a
ele. Por isso é tão importante o amor à Sagrada Escritura e, em consequência,
conhecer a fé da Igreja que nos mostra o sentido da Escritura”.
9) Ajudar: ser útil
“Se pensarmos e vivermos inseridos na comunhão com Cristo, os nossos
 olhos se abrem. Não nos conformaremos mais em viver preocupados
somente conosco mesmo, mas veremos como e onde somos necessários.
 Vivendo e atuando assim dar-nos-emos conta rapidamente que é muito
 mais belo ser úteis e estar à disposição dos outros do que
preocupar-nos somente com as comodidades que nos são oferecidas.
Eu sei que vós, como jovens, aspirais a coisas grandes, que quereis 
comprometer-vos com um mundo melhor. Demonstrai-o aos homens,
demonstrai-o ao mundo, que espera exatamente este testemunho dos
discípulos de Jesus Cristo. Um mundo que, sobretudo mediante o vosso
amor, poderá descobrir a estrela que seguimos como crentes”.
10) Ler a Bíblia
“O segredo para ter um ‘coração que entenda’
é edificar um coração capaz de escutar. Isto é
possível meditando sem cessar a palavra de
Deus e permanecendo enraizados nela,
mediante o esforço de conhecê-la sempre melhor.
Queridos jovens, exorto-vos a adquirir intimidade
com a Bíblia, a tê-la à mão, para que seja para vós
como uma bússola que indica o caminho
a seguir.Lendo-a, aprendereis a conhecer Cristo.
São Jerônimo observa a este respeito: 
‘O desconhecimento das Escrituras é o 
desconhecimento de Cristo’”.
Fonte: opusdei.org.br

sábado, 20 de outubro de 2012

A QUEDA NO NÚMEROS DE CATÓLICOS AMEAÇA OU UMA CHANCE? Inperdivel!

Dom Henrique
A situação da Igreja: uma ameaça, uma chance.
Caro Internatua, saiu o resultado do último censo no tocante à religião no Brasil. Diminuiu o número de católicos, como já era de se esperar. Por todos os lados aparecem análises desse resultado. Em maio de 2006 escrevi sobre este tema. Não mudo uma vírgula do que escrevi naquela época. Cada vez que sai uma nova pesquisa, republico o meu texto, porque é o que penso e me apraz compartilhar com outros esta análise… Aqui vai ela mais uma vez, toda inteira, tal como escrevi em maio de 2006, sem tirar nem pôr!
***
Recente estudo, apresentado na PUC de São Paulo, dá conta que a cada ano, no Brasil, a Igreja católica perde 1% de seus fiéis. Há gente muitíssimo preocupada com isso. É bom mesmo! Gostaria de partilhar com você, caro Visitante, alguns pensamentos sobre esta realidade.
(1) É necessário, antes de tudo, compreender que parte deste fenômeno é típico de nossa época e, neste sentido, não podemos fazer nada para detê-lo. Pela primeira vez na história humana a população mundial é preponderantemente urbana, vivendo num intenso processo de massificação, desenraizamento cultural e             despersonalização e pressionada por uma gama desumanizante de informação. Os meios de comunicação, com sua incrível força de penetração, e o excesso de ideias em circulação desestabilizam os valores das pessoas e das sociedades de modo nunca antes imaginado. Esse fenômeno faz com que se perca o sentido e o valor da tradição.
Não faz muito tempo, cada pessoa era situada em relação à sua família à sua comunidade. O indivíduo sabia quem era, de onde vinha, quais seus valores, qual seu universo existencial… Agora, isso acabou: cada um se sente só, numa corrida louca para ser feliz a qualquer custo, iludido, pensando que os valores dos antepassados e do seu grupo só são valores se interessarem a si próprio, individualmente: é verdade o que é verdade para mim; é bom o que realiza meus desejos e expectativas; cada um é a medida do bem e do mal. É triste, mas cada pessoa acha que tem o direito e o dever de começar do zero e “redescobrir a roda”, de fabricar sua receita de felicidade, determinando de modo autônomo o que é certo e o que é errado, o que é bom e o que não é. Isto é pura loucura, mas é assim! E lá vamos nós, gritando: “Eu tenho o direito de ser feliz; a vida é minha e faço como eu quero. Eu decido o que é certo e o que é errado…”
(2) No tocante à religião, o homem da sociedade consumista e hedonista do Ocidente não está à procura da verdade, mas sim do bem-estar. A sociedade ocidental já não crê que se possa atingir a Verdade e viver na Verdade. Agora há somente a verdadezinha de cada um, feita sob medida: é “verdade para mim” o que me faz sentir bem, o que resolve minhas necessidades imediatas. Religião não é mais questão de aderir à Verdade que dá sentido à existência, mas sim de entrar num grupo que resolva meus problemas afetivos, emocionais, de saúde e até materiais… Religião não é um modo de servir a Deus e nele me encontrar, mas um modo de me servir de Deus para resolver minhas coisas... Como diz o Edir Macedo, a Bíblia é uma ferramenta para se conseguir aquilo que se quer! Vivam RR Soares, Edir Macedo e companhia…
(3) A urbanização violenta e massificante faz com que as pessoas busquem refúgio em pequenos grupos que lhes proporcionem aconchego e segurança. Por isso as seitas atraem tanto: elas criam um diferencial entre mim e o mundo cão; dão-me a sensação de estar livre do monstro da desumanização, do anonimato, da nadificação…
Veja bem, meu Leitor, que contra esta realidade a Igreja não pode fazer muito. A multidão continuará presa das ideias desvairadas dos meios de comunicação; a busca do bem-estar egoístico continuará fazendo as pessoas buscarem a religião como um refúgio e um pronto socorro e, finalmente, a busca de se sentir alguém, fará as pessoas procurarem pequenos grupos nos quais se sintam acolhidas e valorizadas.

Mas, por que este fenômeno atinge sobretudo os católicos? 
Por vários motivos:
a) Somos a massa da população brasileira e não temos como dar assistência pastoral personalizada a todos os fiéis. Isso seria praticamente impossível, mesmo que tivéssemos o triplo do número de padres e agentes de pastoral…
b) Historicamente, nossa catequese deixou muito a desejar e nas últimas décadas piorou muito: é uma catequese de ideias vagas, mais ideológica que propositiva, ambígua, que não tem coragem de apresentar a fé com todas as letras… Ao invés, apresenta a opinião desse ou daquele teólogo… Assim, troca-se a clareza e simplicidade da fé católica (como o Catecismo a apresenta) por complicadas e inseguras explicações, fazendo a fé parecer uma questão de opinião e não uma certeza que vem de Deus; algo acessível a especialistas letrados e não aos simples mortais. Céu, inferno, anjos, diabo, purgatório, valor da missa, doutrina moral – cada padre diz uma coisa, cada um acha que pode construir sua verdade… Tudo tende a ser relativizado… Uma religião assim não segura ninguém e não atrai ninguém.Religião é lugar de experimentar a certeza que vem de Deus, não as dúvicas e vacilações dos tateamentos das opiniões humanas. É preciso que as opiniões cedam lugar à certeza da fé da Igreja!
c) No Brasil há, desde os anos setenta, uma verdadeiraanarquia litúrgica, ferindo de morte o núcleo da fé da Igreja. Bagunçou-se de tal modo a liturgia, inventou-se tanta moda, fez-se tanta arbitrariedade, que as pessoas saem da missa mais vazias que o que entraram. A missa virou o show do padre ou o show “criativo e maravilhoso” da comunidade. A missa tornou-se autocelebração… Mas, as pessoas não querem show, criatividade nem bom-mocismo: as pessoas querem encontrar Deus nos ritos sagrados! Hoje, infelizmente, celebra-se com mais respeito e seriedade um culto protestante ou um toque da umbanda que uma missa católica!
No culto não se inventa, na umbanda não se inventa; na liturgia da Igreja do Brasil, o clero se sente no direito absurdo de inventar! Isso é um gravíssimo abuso e uma tirania sobre a fé do povo de Deus! É muita invenção, é muita criatividade fajuta. Bastaria abrir o missal e celebrar com devoção e unção, cumprindo as normas litúrgicas…
d) A Igreja no Brasil, em nome de uma preocupação com o social (que em si é necessária e legítima) descuidou-se dos valores propriamente religiosos e muitas vezes fez pouco da religiosidade popular (quantas vezes se negou uma bênção, uma oração de cura, a administração de um sacramento, uma procissão com a presença do padre, o valor de uma novena e de uma romaria…). Ora, hoje o “mercado” de religião é diversificado: se o padre não sabe falar de Deus, o pastor sabe; se na homilia não se prega a palavra, mas se a instrumentaliza política e ideologicamente, o pastor prega a palavra; se o padre não dá uma bênção, o pastor dá… Infelizmente, às vezes, tem-se a impressão que a Igreja é uma grande ONG, preocupada com um monte de coisas e não muito atenta a pregar Jesus Cristo e a sua salvação… Não se vê muito nossos padres e freiras apaixonados por Cristo e pelo Evangelho. Fala-se muito em valores do Reino, compromisso cristão, etc… Isso não encanta! Quem encanta, atrai, comove, converte e dá sentido a vida é uma Pessoa: Jesus Cristo!
e) Outra triste realidade é o processo de dessacralização. Parece que o clero e os religiosos perderam o sentido do sagrado. Adeus ao hábito religioso, adeus à batina, adeus ao clergyman, adeus à oração fiel e obediente da Liturgia das Horas, adeus ao terço diário (”para que terço?”), adeus ao ethos, isto é, àquele conjunto de realidades, de modo de ser e de viver que fazia com que o povo reconhecesse o padre como padre, o religioso como religioso, a freira como freira.Parece que se faz questão de transgredir, de chocar, de desnortear a expectativa do povo, de negar a identidade… Hoje tudo é ideologizado: a pobreza é “espiritual” e não real, material, concreta; assim também a obediência, a vida mística, a penitência e a mortificação e, muitas vezes, os votos e compromissos… Tem-se, portanto,uma religião cerebral e não encarnada na carne da vida, da existência concreta material… E nada mais anticristão que um cristianismo cerebral…
f) Nossas comunidades são meio frias; nossos padres não têm muito tempo. Não temos leigos capacitados para  da acolhida, que faça com que nossas igrejas estejam abertas e tenham pessoas para ouvir, aconselhar, consolar… Infelizmente, ainda que não queiramos, às vezes a Igreja parece uma grande repartição pública e impessoal… A paróquia somente terá futuro como cadeia de comunidades vivas e aconchegantes, nas quais se façam efetivamente a experiência da proximidade de Deus e dos irmãos…
g) As homilias em nossas missas são chatas e moralizantes: só dizem que devemos ser bonzinhos, justos, honestos… A homilia deveria ser anúncio alegre da Palavra que comunica Jesus e sua salvação, tal como a Igreja sempre creu, celebrou e anunciou. A homilia deve ainda ser fruto de uma experiência de Deus; somente assim reflete um testemunho e não um exercício de propaganda. A fé que devemos anunciar é a fé da Igreja, não nossas teorias e nossas idéias estapafúrdias… Isso desnorteia e destrói a fé do povo de Deus. Por que alguém seria católico se nem os ministros da Igreja acreditam realmente na sua doutrina e na sua moral? Os padres nisso têm uma imensa responsabilidade e uma imensa parcela de culpa!

Sinceramente, penso que o número de católicos diminuirá mais e drasticamente. Mas, não devemos nos assustar. Veja, caro Visitante, e pense:
1. O cristianismo nunca deveria ser uma religião de massa. A fé cristã deve nascer de um encontro pessoal e envolvente com Cristo Jesus. Somente aí é que eu posso abraçar o ser cristão com todas as suas exigências de fé e moral. Nós estamos vendo o fim do cristianismo de massa, que começou com o Edito de Milão, em 313, e com o batismo de Clóvis, rei dos francos, e de todo o seu povo, em 496, na Alta Idade Média. No Brasil, esse cristianismo de massa começou com a colonização e o sistema do padroado. Aí, ser brasileiro e ser católico eram a mesma coisa. Ora, será que no cristianismo pode mesmo haver conversão de massa?
2. A Igreja voltará a ser um pequeno rebanho, presente em todo o mundo, mas com cristãos de tal modo comprometidos com o Evangelho, de tal modo empolgados com Cristo, de tal modo formando comunidades de vida, oração, fé e amor fraterno, que serão um sinal, uma luz, uma opção de vidapara todos os povos da terra. Era isso que os Padres da Igreja desejavam: não que todos fossem cristãos a qualquer custo, mas que os cristãos fossem, a qualquer custo, cristãos de verdade, sal da terra e luz do mundo, entusiasmados por Cristo e por sua Igreja católica.
3. O fato de sermos minoria e mais coerentes com o Evangelho, nos fará diferentes do mundo e redescobriremos a novidade e singularidade do ser cristão. Isso nos fará atraentes para aqueles que buscam com sinceridade a Luz e a Verdade. Por isso mesmo, a Igreja não deve cair em falsas soluções de um cristianismo frouxo e agradável ao mundo, de uma moral ao sabor da moda, de um ecumenismo compreendido de modo torto e de um diálogo interreligioso que coloque Cristo no mesmo nível das outras tradições religiosas.
Ecumenismo e diálogo religioso sim, mas de acordo com a fé católica! O remédio para a crise atual e o único verdadeiro futuro da Igreja é a fidelidade total e radical a Cristo, expressa na adesão total à fé católica.
4. É imprescindível também melhorar e muito a formação dos nossos padres e religiosos. Como está, está ruim. Precisamos de padres com modos de padres e religiosos com modos de religiosos; precisamos de padres e religiosos bem formados humana, afetiva, teológica e moralmente. O padre e o religioso são pessoas públicas e devem honrar a imagem da Igreja e o nome de cristãos; devem saber portar-se ante o mundo, as autoridades e a sociedade. Nisso tem havido grave deficiência no clero e nos religiosos do Brasil…
É importante perceber que, apesar de diminuir o número de católicos, nunca as comunidades católicas foram tão vivas, nunca os leigos participaram tanto, nunca se sentiram tão Igreja, nunca houve tantas vocações. Muitas vezes, os leigos são até mais fervorosos e radicais (no bom sentido) que padres e religiosos. A Igreja está viva, a Igreja é jovem, a Igreja continua encantada por Cristo! O clero e os religiosos deveriam deixar de lado as ideologias, as teorias pouco cristãs e nada católicas defendidas em tantos cursos de teologia e livros muito doutos e pouco fiéis, e serem mais atentos ao clamor do povo de Deus e aos sinais dos tempos – sinais de verdade, que estão aí para quem quiser ver, e não os inventados por uma teologia ideologizada de esquerda!Além disso, é necessário considerar que a Igreja não é nossa: é de Cristo. Ele a está conduzindo, está purificando-a, está levando-a onde ele sabe ser o melhor para que seu testemunho seja mais límpido, coerente e puro. Nós temos os nossos caminhos, Deus tem os dele; temos os nossos planos e modos que, nem sempre, coincidem com os do Senhor. Pois bem, façamos a nossa parte. Deus fará o resto!
Isso é o que eu penso, sinceramente, e com todo o meu coração.


Dom Henrique

sexta-feira, 30 de março de 2012

Festa ofensiva contra a Igreja Católica


Basta isso!

M.I.S.S.A.:( Movimento dos Interessados em Sacudir a Sua Alma) Boate Monalisa trás evento ofensivo à Igreja para ser realizada em Governador Valadares.


Foi anunciado ontem (29/03/2012) pelo facebook da boate monalisa jump bar, em Gov. Valadares – MG, que será promovido o evento M.I.S.S.A. (a sigla para Movimento dos Interessados em Sacudir a Sua Alma), que ofende os sentimentos e a simbologia católicos vestindo de padres os DJs e as recepcionistas de freiras, em claras e desrespeitosas alusões a símbolos religiosos católicos contrariando ademais o art. 208 do Código Penal que tipifica a conduta de “vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso” como crime.
A festa já aconteceu em vários pontos do país causando indignação dos católicos por onde passou, como já foi denunciado anteriormente por ACI Digital.
O evento já foi condenado uma vez pela Justiça do Estado do Rio em 2011, mas vem se realizando em distintos estados brasileiros, apesar das manifestações contrárias por parte de grupos católicos brasileiros. Se bem agora os organizadores tomam maiores precauções para não ofender o catolicismo, a essência do evento segue sendo ofensiva aos católicos, denunciou recentemente o Guia de Blogs Católicos em uma postagem.
Em dezembro de 2011, a Associação Arquidiocesana Tarde com Maria, do Rio de Janeiro, conseguiu uma liminar para impedir que os organizadores da festa M.I.S.S.A., prevista para ocorrer no Vivo Rio na ocasião, se burlassem de símbolos e vestimentas em alusão à Igreja Católica. A associação entrou com uma ação na Justiça e conseguiu, na noite de quarta-feira, no plantão judiciário, com uma decisão favorável do desembargador Adolpho Andrade Mello.
Pouco antes do início do evento, houve um acordo e os organizadores retiraram uma enorme cruz de LED instalada próximo ao DJ, que usaria uma roupa semelhante à batina de um padre. De acordo com o advogado da organização, Renato Brito Neto, o evento não teve o objetivo de ofender a imagem da Igreja Católica.
Segundo a denúncia O Guia de bloggers católicos, o art. 208 do Código Penal tipifica a conduta de “vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso” como crime. Eventos como o M.I.S.S.A, portanto, podem ser denunciados à justiça.
Assim, peço aos meus irmãos e irmãs na FÉ católica a protestarem contra o evento manifestando seu desacordo aos patrocinadores e organizadores do M.I.S.S.A. em suas páginas no Facebook:
Profanaçäo ao Sagrado: A M.I.S.S.A que não vem de Deus
 A m.i.s.s.a. que não vem de Deus trata-se de uma balada cuja sigla significamovimento dos interessados em sacudir sua alma. A festa já foi realizada em diversos estados e agora chega à Fortaleza, segundo noticiam alguns sites focados na divulgação de eventos na capital.
Com frases do tipo, “é um pecado deixar de ir”, “reze pra chegar logo”, “quem disse que ninguém te chama?” e “domingo é dia de missa”, ou então, “cansei da night, agora só vou pra missa.” a organização do evento ultrapassa a linha do respeito que é devido às manifestações religiosas.
O inciso VI, do art 1 da Consituição brasileira é claro, ” É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;” A Missa, ou celebração Eucarística é a liturgia de maior valor para os católicos.
Na m.i.s.s.a, conforme fotos que circulam pela internet, os Dj’s vestem-se como padres e bispos fazendo assim a profanação dos elementos sagrados. Fortaleza que é uma referência para o mundo no quesito de engajamento de leigos na igreja através das novas comunidades e conhecida por reunir multidões em eventos como o Halleluya e a Caminhada com Maria merece mais respeito por parte dos organizadores da balada.
O evento ainda conta com mulheres vestidas de freirasrecepcionando os convidados e entregando brindes, os famosos anões de anjinho, diabinho e outros personagens surpresa.
Católicos de Governador Valadares e Região, assim como Cristo amou a Igreja, vós também deveis amar. Não permitam que os inimigos da Igreja zombem dela, convoco a todos que lerem esta matéria que já se consumam em Jejum, oração para o não acontecimento deste evento. E divulguem que quem participa de um evento desse estão colocando em risco a sua salvação.
PELO TRIUNFO DO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

quinta-feira, 29 de março de 2012

63 Razões porque sou Católico!

1) Sou Católico Porque convicto de que Jesus Cristo é Deus e que a Igreja que ele fundou é a que hoje chamamos de católica, as outras foram surgindo por heresias e cismas, a partir dos primeiros séculos, e fundadas por homens mortais.

2) Sou católico porque a igreja católica tem como fundador o próprio Jesus Cristo. (Mateus cap. 16, 18-19)

3) Soucatólico porque a igreja católica é governada segundo a forma bíblica pelos Bispos e o PAPA.(Atos 20, 28)

4) Sou católico porque a igreja católica também é dirigida pelos presbíteros e anciãos. (atos 15, 2-6)

5) Na igreja católica também temos o diaconato. (atos 6, 1-6)
6) Sou católico porque seguimos a advertência bíblica contra as divisões. (1° coríntios 1, 10)

7) Sou católico porque a igreja católica é também fundamentada na tradição apostólica. (2° tessalonicenses 2, 15)

8) Sou católico e creio no magistério da Igreja que é a vós do papa e dos bispos. (Lucas 10, 16)
9) Sou católico porque a igreja católica recebeu de cristo a missão de ensinar toda a verdade e cuidar da sã doutrina. (Mateus28, 19-20)
10) Sou católico porque ela é a única igreja de cristo coluna e sustentação da verdade. (1° timóteo 3, 15)

11) Sou católico porque a tradição é viva na igreja. (2° tessalonicenses 2, 15)

12) A igreja católica segue perseverante na doutrina dos apóstolos. ( Atos 2, 42)

13) Sou católico porque na igreja temos os sete sinais da graça de Deus, Batismo. (Mateus 28, 19)

14) Sou católico porque tenho o sacramento da crisma. (Atos 8, 18)

15) Na igreja católica temos o sacramento da unção dos Enfearmos. (Tiago 5, 13-15)

16) Na igreja católica temos o sacramento do matrimonio. (Mateus 19, 3-9)

17) Na igreja católica temos o sacramento da reconciliação ou confição. (João 20, 23 Tiago 5, 16 Neemias 9, 1-2 Números 5, 6-7)

18) Na igreja católica Jesus Instituiu o Sacerdócio. (Lucas 22, 19)

19) Sou católico e creio que o Batismo é para nossa salvação. (Marcos 16, 16)

20) Sou católico porque Jesus Instituiu nela o sacramento da Eucaristia. (Lucas 22, 15-20)

21) Sou católico e creio no perdão dos pecados. (Atos 2, 38)

22) Sou católico e me alimento do corpo de Cristo. (João 6, 51)

23) Sou católico e creio que Jesus é o pão vivo que desceu do céu. (João 6, 33-51)

24) A igreja católica sempre perseverou na oração. (Atos 2, 42)

25) Sou católico e creio que os santos ressuscitaram. (Mateus 27, 52-53)

26) Sou católico e creio que Jesus voltará com todos os seus santos. (Zacarias 14, 5 1° tessalonicenses 3, 13)

27) A igreja católica é a única que proclama Maria bem aventurada. (Lucas 1, 48)

28) A igreja católica venera a virgem Maria porque ela é cheia do espírito santo. (Lucas 1, 35)

29) A igreja católica venera Maria porque ela é cheia de graça. (Lucas 1, 28)

30) A Igreja católica venera a virgem Maria porque o Senhor esta sempre com ela. (Lucas 1,28)

31) A Igreja católica venera a virgem Maria porque ela disse um sim a Deus, que garantiu a salvação de toda a humanidade. (Lucas 1,38)

32) A Igreja católica venera a virgem Maria porque ela é bemdita entre todas as mulheres. (Lucas 1, 42)

33) A igreja católica venera a virgem Maria porque ela é a mãe do meu senhor. (Lucas 1, 43)

34) A igreja católica venera a virgem Maria porque no ventre dela o verbo divino se fez carne e habita entre nós (João 1, 14)

35) Sou católico e creio que Jesus é o pão da vida. (João 6, 35)

36) Sou católico e creio que a eucaristia é verdadeira carne e o cálice verdadeira bebida. (João 6, 55)

37) A igreja católica é o reino que não terá fim. (Lucas 1, 33)

38) Sou católico e creio no purgatório. (1° coríntios 3, 11-15 Mateus 5, 26)

39) Sou católico e creio na oração pelos mortos. (1° Reis 17, 21-22)

40) Sou católico e creio que Maria é a mãe da Igreja que é representada por João aos pés da cruz. (João 19, 26-27)

41) A Igreja católica foi à única inaugurada pelo espírito santo. (Atos 2, 1-13)

42) A igreja católica foi à única manifestada a todas as Nações. (Atos 2, 9-12)

43) Sou católico e creio que ha vida após a morte, pois todos vivem para Deus. (Lucas 20, 38 1° Pedro 4, 6)

44) Sou católico porque a Igreja católica não foi criada por um papa ou por um bispo, mas sim pelo próprio Jesus Cristo.
(Mateus 16, 18-20)

45) Sou católico porque Jesus deixou a Pedro a tarefa de apascentar a sua Igreja. (João 21, 17)

46) Sou católico porque Jesus deixou a Pedro a tarefa de propagar e reger. (Mateus 28, 18-20)

47) A Igreja católica foi erguida para sempre como coluna de sustentáculo da verdade. (1° Timóteo 3, 15)

48) Sou católico porque disse Jesus que aquele que rejeitar ouvir a Igreja seja tratado como pagão ou um publicano. (Mateus
18, 17)

49) Sou católico porque o espírito santo constituiu os bispos para pastorear a Igreja de Cristo que ele adquiriu com seu próprio sangue. (Atos 20, 28)

50) Sou católico porque cristo e a cabeça da Igreja e nós os membros. (Colossenses 1, 18)

51) A Igreja católica foi e continua sendo constituída sobre o fundamento dos Apóstolos. (Efésios 2, 20)

52) Sou católico porque Jesus nos garantiu que as portas do Inferno não prevalecerão contra ela. (Mateus 16, 18)

53) A Igreja católica é una porque tem um só senhor Jesus Cristo, professa uma só fé e um só Batismo.

54)  A Igreja católica é santa porque o seu autor é santo e por ela se entregou para santifica – lá.

55) A igreja católica é apostólica porque estar edificada sobre o alicerce duradouro que são os doze apóstolos. (Apocalipse 21, 14)

56) Sou católico porque da mesma forma que Eva foi formada do lado de Adão adormecido, assim também a Igreja nasceu do coração transpassado de Jesus Cristo morto na cruz .

57) Sou católico porque foi ela a Igreja quem difundiu a bíblia em livros, capítulos e versículos, são 73 livros, 1.333 capítulos e 35.700 versículos.

58) Sou católico porque somente ela tem a plenitude dos meios de salvação.

59) Sou católico porque somente ela conseguiu superar o império Romano.

60) Sou católico porque somente ela tem 2000 anos de historia.

61) Sou católico porque a Igreja católica é uma instituição divina, que recebeu de Jesus na pessoa de são Pedro e dos apóstolos (hoje os bispos), a missão de levar a salvação a todos os homens do mundo inteiro.

62) Sou católico e creio que só Jesus Cristo tem palavras de vida eterna. (João 6, 68)

63) Sou católico e creio que para Deus nada é impossível. (Lucas 1, 37)

“se encontrar alguém que me prove todos esses itens ao contrário deixo de ser católico”

quarta-feira, 28 de março de 2012

Páscoa



Páscoa (do hebraico Pessach) significa passagem. É uma grande festa cristã para nós, é a maior e a mais importante festa. Reunimo-nos como povo de Deus para celebrarmos a Ressurreição de Jesus Cristo, Sua vitória sobre a morte e Sua passagem transformadora em nossa vida.

O Tempo Pascal compreende cinquenta dias a partir do domingo da Ressurreição até o domingo de Pentecostes, vividos e celebrados com grande júbilo, como se fosse um só e único dia festivo, como um grande domingo. A Páscoa é o centro do Ano Litúrgico e de toda a vida da Igreja. Celebrá-la é celebrar a obra da redenção humana e da glorificação de Deus que Cristo realizou quando, morrendo, destruiu a morte; e ressuscitando, renovou a nossa vida.

Foi com a intenção de celebrar a Páscoa de Cristo que, desde os primórdios do Cristianismo, os cristãos foram organizando esta bela festa. Mas a partir de muitas propagandas midiáticas e de muitos outros costumes da nossa sociedade, vemos, sem dúvidas, que essa bela intenção foi se perdendo. Para muitos a Páscoa virou sinônimo de um "feriadão" ao lado de muitos outros feriadões, com o único objetivo de quebrar a monotonia da vida; com intenções e modos que não expressam os reais valores e sentidos da grande festa que é a Páscoa.

Em muitas casas, a Páscoa é vivida de forma paganizada e estragada pelas bebidas e orgias desse mundo, sem um mínimo de senso religioso ou moral; ou como um mero folclore, um mero tempo para viajar, comer chocolates e descansar de suas fadigas. Assim, um tempo que nasceu para construir laços familiares e renovar a nossa sociedade com valores perenes, acaba não atingindo o seu objetivo.

As confraternizações, os alimentos específicos e muitos outros costumes são importantes e nos ajudam a celebrar a Páscoa, mas não podem nos desviar do seu principal e essencial sentido. Hoje, temos uma geração que não entende nada do verdadeiro sentido da Páscoa, mas devemos celebrá-la bem – nós que não nos fechamos às suas origens e sabemos que ela é mais do que um "feriadão"; é uma "grande semana" na qual vivenciamos os mistérios da vida de Cristo e os mistérios da nossa própria vida.

Todos nós cristãos devemos, hoje, nos comprometer em nos mantermos fiéis às nossas origens e celebrarmos o sentido original, belo e profundo da nossa maravilhosa festa, que é a celebração da Ressurreição do Senhor. Que nossas boas obras e nossas vozes, em cada canto das nossas cidades, possam levar a alegria do Ressuscitado; sobretudo aos pobres, doentes, distanciados e a todas as pessoas, pois são amadas pelo Pai.

Irradiemos ao nosso redor a esperança e a certeza da presença de Cristo Ressuscitado. Que se encha nosso olhar de luz, como os das mulheres que viram o sepulcro vazio e o Filho de Deus ressuscitado (Mt 28). Que possamos também nós, numa só fé, exclamar como elas “o Senhor Ressuscitou, aleluia”.

Pe Geraldinho - Com. Canção Nova

Domingo de Ramos



Entenda o significado do Domingo de Ramos 

O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus agitando seus ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória: "Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas".
Os ramos apresentados pelo povo nos remetem ao sacramento do batismo, por intermédio do qual nos tornamos filhos de Deus e responsáveis pela missão da nossa Igreja. E o ato de levarmos os ramos para casa nos lembra que estamos unidos a Cristo na luta pela salvação do mundo.
A Procissão de Ramos tem como objetivo apresentar a peregrinação que cada cristão realiza sobre a Terra buscando a vida eterna ao lado do Senhor. Esse ato nos faz relembrar que somos peregrinos neste mundo e que o céu é o lugar de onde viemos e para onde devemos voltar.
Por fim, a Santa Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Jesus: Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos nas mãos dos soldados na casa de Anãs, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do homem cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, o diálogo d'Ele com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.
O Mestre nos ensina com fatos e exemplos que o Seu Reino, de fato, não é deste mundo. Que Ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar um inimigo muito pior e invisível, o pecado. E para isso é preciso se imolar; aceitar a Paixão, passar pela morte para destruí-la; perder a vida para ganhá-la.

Professor Felipe Aquino

Semana Santa

Com a celebração do Domingo de Ramos teve início a Semana Santa, que culmina com o Domingo de Páscoa. Trata-se do tempo litúrgico mais importante na Igreja, pois, através da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, se tornou pleno o Mistério da Salvação.

Pelas ruas de Jerusalém, aclamado com ramos, Jesus entra triunfante. É o dia que ficou conhecido como Domingo de Ramos. Dias depois, o clamor muda de tom e os gritos se fazem ouvir.

Ele veio para que os homens sejam salvos e a vitória chega ao cume na Ressurreição, na festa da Páscoa. Há dois milênios, este fatos são atualizados e recordados através da Semana Santa, chamada "Semana Maior".   

A Quaresma é um tempo de preparação para este tempo litúrgico, que culmina no domingo de Páscoa. Segundo os evangelhos, a crucificação e morte de Jesus Cristo aconteceram durante a Páscoa dos judeus. Uma celebração que tem origens mais antigas do que a libertação do Egito. 

O povo de Israel adotou esta tradição existente na Palestina e, após a saída do Egito, foi dado um novo sentido à Páscoa. A Pessach, Páscoa em hebraico, significa "passagem", ou seja, passagem da escravidão do Egito para a libertação do povo de Israel.
A tradição cristã assumiu a data como a vitória de Jesus sobre a morte. Os modos de recordar o mistério da Paixão de Cristo passaram por mudanças ao longo dos séculos, chegando à forma litúrgica atual. Porém, toda beleza e profundidade corrrem risco de uma interpretação superficial, afirma o especialista em História da Igreja, Padre Flávio Cavalca de Castro.  

Basta a pornografia na tv!



Zapear é o ato de trocar constantemente de canal com o objetivo de encontrar a melhor programação ou atração - é assim que os especialistas definem esse atividade que já virou parte da rotina diária dos jovens de hoje.
E quanto mais Zapeamos, menos conteúdo útil a gente acha, porque o programa que dá audiência, não é o que dá conhecimento. A grande massa só quer consumir programação que tenha insinuação de sexo, palavrões, brigas e confusões e é isso que as emissoras “preocupadas com o bem estar do público” produzem para empurrar em cima da audiência. Todo tipo de conteúdo de qualidade é deixado de lado em nome do “entretenimento barato”.
É só da uma zapeada rápida para ver que a programação da tv só tem uma preocupação: Dar lucro. Enquanto o público tiver preguiça de pensar, a programação sempre será feita subestimando a inteligência do público.

Jesus é o Salvador crede nele!



Em nossa igreja mãe, temos determinadas datas que nos levam a aumentar um pouquinho mais a nossa intimidade com Deus, a exemplo do Natal, onde as famílias se reúnem em torno do altar para celebrar a memória do nascimento do nosso Senhor Jesus Cristo. 
Outro exemplo de data que nos aproxima muito do nosso Deus é a Quarta-feira de cinzas. Nesta data, nós católicos somos convidados a durante 40 dias sair um pouquinho da nossa “zona de conforto” e modificar alguns hábitos não tão interessantes.

Durante a quaresma, relembramos os quarenta dias em que Jesus ficou em completa oração no deserto, sendo assim tentado pelo mal.

A experiência do deserto nos faz refletir sobre a possibilidade do espírito ser mais forte do que a carne, ou seja, nos demonstra que somos mais fortes do que os nossos desejos, somos os senhores de nossas ações e não somos dominados pelos impulsos.

Leva-nos a dizer “Bebida, sou eu que te domino e não você que manda em mim”, “Sexo, você não tem nenhum poder sobre mim, pois eu que comando os meus desejos”, “Pecado da língua (calúnia/injúria/difamação) vocês não podem comigo, pois sou mais forte do que vocês”. O deserto nos faz dar valor àquelas coisas que para nós eram meros “automatismos”, pois como tive a oportunidade de comentar certa vez em um texto, damos valor àquilo que perdemos.
Ora, a sociedade hoje não costuma mais amar as coisas, as pessoas, não amam o desenvolver da caminhada, pois fazemos tudo de forma automática, comemos e bebemos de forma automática, conversamos com os outros de forma automática, não dando valor às experiências que estas práticas podem nos fazer, nos tornamos verdadeiras marionetes que deixam a vida nos levar, sem termos controle ou discernimento em nossas ações, nos tornando assim prezas fáceis para o inimigo, preferimos, pois, os atalhos das coisas, não preparamos nossa comida, temos o “fast food”, não lemos um livro, preferimos o resumo, não queremos o namoro santo, mas sim antecipar as experiências do casamento.

Por isso o Senhor Jesus aceitou a experiência do Deserto, para nos mostrar que a única forma de vencer o mal é a oração, a perseverança. É valorizar as etapas, pois ele estava se preparando para a sua Paixão, Morte e Ressurreição. Jesus como verdadeiro Deus não necessitava do deserto, mas como verdadeiro homem, precisava dominar os impulsos que nós “homens” temos que suportar.

O Deserto nos dá uma grande lição, qual seja, nos conhecer melhor, conhecer nossos limites, conhecer a força que temos, até onde vai a nossa perseverança e onde podemos chegar com as orações. O deserto nos remete a um local onde não temos grandes mordomias, mas sim um lugar onde devemos conhecer a força que possuímos para vencê-lo, nos leva a analisar os passos que daremos, pois senão nunca conseguiremos atravessá-lo, devido o sol forte, a falta de água e de sombra, mas se conseguimos transpô-lo, teremos certamente uma linda relva esperando e assim seremos mais fortes do nunca.

Desta forma, vivamos a quaresma plenamente, não façamos do sinal da cruz traçado em nossa testa um mero simbolismo de fé, mas sim um desejo incomparável de mudança.

CONVERTEI-VOS E CREDE NO EVANGELHO.